quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

A história do Eclipse


"Quando o Sol e a Lua se encontraram pela primeira vez
apaixonaram-se perdidamente e a partir daí,
começaram a viver um grande amor.

Acontece que o mundo ainda não existia
e no dia em que Deus resolveu criá-lo
deu ao Sol e à Lua o toque final: O BRILHO!

Ficou também decidido, que o Sol iluminaria o dia
e que a Lua iluminaria a noite.

Sendo assim, o Sol e a Lua seriam obrigados a viver
separados para sempre.

Abateu-se sobre eles uma grande tristeza
quando tomaram conhecimento
de que nunca mais se encontrariam.

A Lua foi ficando cada vez mais amargurada
mesmo com o brilho que Deus lhe havia dado
tornando-se cada vez mais solitária.

O Sol, por sua vez havia ganho um titulo
de nobreza, o de "Astro-Rei", mas isso
também não o fez feliz.

Deus então chamou-os e explicou-lhes:

"Vocês não devem ficar tristes, porque agora
ambos possuem um brilho próprio".

"Tu Lua, iluminarás as noites frias e quentes,
encantarás os namorados, e serás diversas vezes
motivo de poesias".

"Quanto a ti Sol, sustentarás o titulo de "Astro-Rei"
porque serás o mais importante dos astros
iluminando a terra durante o dia e fornecendo calor
para o ser humano. E a tua simples presença
fará com que as pessoas sejam mais felizes".

A Lua entristeceu-se muito com o seu terrível destino
e chorou dias a fio... Já o Sol ao vê-la sofrer tanto
decidiu que não poderia deixar-se abater, pois teria
que dar forças à Lua, e ajuda-la a aceitar o que havia
sido decidido por Deus.

No entanto a preocupação do Sol era tão grande
que este resolveu fazer um pedido a Deus.

"Senhor, ajude a Lua, por favor. Ela é mais frágil do
que eu e não suportará a solidão ...".

E Deus na sua imensa bondade
resolveu criar as estrelas para fazerem
companhia à Lua.

A Lua sempre que está muito triste
recorre às estrelas que tudo fazem
para a consolar, mas quase nunca conseguem ...

Hoje Sol e Lua vivem assim ... SEPARADOS.

O Sol finge que é feliz...
A Lua não consegue esconder a sua tristeza ...
O Sol ainda arde de paixão pela Lua ...
A Lua ainda vive na escuridão da saudade ...

Dizem que a ordem de Deus era que a Lua
deveria ser sempre cheia e luminosa ...
Mas ela não consegue isso ... Porque ela é
mulher, e uma mulher tem fases ...

Quando feliz consegue ser cheia ...
Mas quando infeliz é minguante e quando é minguante
nem sequer é possível ver o seu brilho.

Sol e Lua seguem o seu destino ...
Ele solitário mas forte ...
Ela acompanhada pelas estrelas mas fraca ...

Deus decidiu que nenhum amor neste mundo seria
de todo impossível. Nem mesmo o da Lua e o do Sol.

E foi então que Deus criou o ECLIPSE!

Hoje em dia o Sol e a Lua
vivem à espera desse instante,
desses raros momentos que lhes foram concedidos
e que custam tanto a acontecer.

Quando alguém, a partir de agora, olhar para o céu
e vir que o Sol encobriu a Lua, é porque ele se deitou
sobre ela e começaram a se amar.

E esse acto de amor se chama ECLIPSE.

Importante é lembrar que o brilho do êxtase deles
nesse acto e tão grande que se aconselha a não olhar
para o céu nesses momentos, porque os olhos podem cegar
de ver tanto amor."

1 comentário:

Anónimo disse...

"Ser livre é ter tempo
para as coisas que se
ama, é abraçar, se
entregar, sonhar, recomeçar.
É desenvolver a arte de
pensar e proteger a emoção.
Mas, acima de tudo...
Ser livre é ter um caso de
amor com a própria vida."
(Augusto Cury)

Beijinhos cintilantes

cintia